terça-feira, 10 de julho de 2012

Hidroginástica - Exercícios na piscina trazem benefícios à saúde física e mental.



A hidroginástica é um tipo de atividade física que virou moda na década de 1980 e, desde então, vem ganhando público continuamente. Em linhas gerais, sua prática consiste de uma atividade corporal contínua em ambiente aquático. E esse é o diferencial da hidroginástica: o uso do ambiente aquático tanto para dar resistência aos movimentos, tornando os exercícios mais eficazes, quanto para proteger as articulações dos impactos que seriam causados pelos mesmos exercícios se fossem executados em outro ambiente.
Uma aula de hidroginástica é feita geralmente em piscinas (mas nada impede que possa ser realizada em lagos ou no mar), de modo que a água atinja até a altura do ombro do praticante. Isso é importante por dois motivos: o primeiro é que a água nessa altura permite uma maior eficiência em exercícios localizados para os membros superiores; o segundo é que possibilita a permanência das pessoas bem apoiadas sobre os seus pés na piscina, posição ideal para não danificar a coluna lombar, ao mesmo tempo em que também permite o acesso à prática de pessoas que não sabem nadar.



Os efeitos das propriedades da água em nosso corpo são:
Temperatura
Uma das características mais óbvias da água é a sua temperatura. A faixa entre 25º C e 32º C (se a temperatura for muito baixa pode ocorrer a hipotermia - pela queda de temperatura, se for alta pode causar moleza) é confortável para a hidroginástica, mas se for usada como hidroterapia e com fins terapêuticos, a temperatura pode ser outra. A exposição à água na temperatura adequada para a hidroginástica aumenta as qualidades elásticas dos nossos músculos, ajudando a ampliar a nossa faixa de movimento, prevenindo danos aos músculos devido também ao relaxamento que a água oferece.


Pressão
A contribuição básica da pressão da água é que ela estimula a circulação e faz o aparelho respiratório trabalhar mais. Estes efeitos aumentam a sobrecarga do corpo, melhorando a resistência muscular.











Flutuação
Pessoas com excesso de peso ou com problemas específicos que dificultam o movimento em terra, descobrem que a flutuação permite que estas pessoas possam se exercitar com facilidade, pois um corpo imerso num fluído é sustentado por uma força igual ao peso do fluído deslocado pelo corpo. É por isso que você flutua na água. A flutuação também evita o impacto nas articulações.











Resistência
A água oferece uma resistência ao movimento, produzindo um efeito de sobrecarga, como se você estivesse trabalhando com pesos. Esta resistência é notada deslocando o braço com a palma da mão aberta pela água.

Massagem
Este é um benefício agradável que a hidroginástica pode oferecer através da resistência e pressão da água sobre as partes do corpo. Além do efeito suavizante sobre os músculos, a massagem oferecida pela água ajuda a aumentar a circulação periférica do sangue e evita que a pessoa fique dolorida depois.
A hidroginástica é uma atividade divertida, onde há uma grande interação durante a aula com outras pessoas onde até aqueles que são envergonhados acabam se soltando e eliminando a inibição.
Através desta atividade, você irá melhorar a sua capacidade aeróbia, a resistência cardiorespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade e o bem estar geral, além de queimar muitas calorias - em média 400 Calorias em 1 hora.
A água também serve como meio para uma grande variedade de exercícios de reabilitação, onde as atividades são adaptadas às necessidades individuais, pois as qualidades terapêuticas da água podem ajudar e muito no processo de cura. Mas é sempre importante fazer uma avaliação física antes de iniciar as atividades.

Todas as aulas se iniciam com um aquecimento da musculatura e elevação do batimento cardíaco. É importante dizer que essa parte pode incluir também alongamento. No entanto, é a segunda parte da aula (também chamada de parte principal) que se constitui do corpo essencial da prática: aqui é trabalhado especificamente o objetivo a ser atingido, que pode ser aumento da capacidade cardiorrespiratória, se a atividade for realizada em intensidade moderada e de modo ininterrupto, ou então de fortalecimento muscular localizado. Para que as partes do corpo sejam exercitadas de modo local, é muito comum o uso de equipamentos para ampliar a resistência que a água proporciona ao movimento. Ao final da aula, é necessária uma atividade de relaxamento, para que os batimentos cardíacos voltem ao estado inicial, e é muito comum que atividades de alongamento sejam associadas à volta à calma. Essa última parte da aula não demora mais de dez minutos, se pensarmos em uma aula-padrão com cinquenta minutos de duração.


Principais grupamentos musculares trabalhados na hidroginástica:

  • Glúteos.
  • Braços.
  • Pernas.
  • Abdômen.
  • Costas.

Materiais/vestimenta/equipamentos para a hidroginástica:

 Step: parecidos com os que são utilizados fora da água, trabalha exercícios de perna. 



Halteres: são utilizados para realizar exercícios de braços. Existem vários tipos e formatos de halteres que influenciam no resultado do exercício.











 Luvas: podem ser de material plástico, lycra ou neoprene. Aumentam resistência na água e dobram o esforço durante as aulas.










 Tornozeleiras: são utilizadas nas pernas, mais especificamente nos tornozelos. Aumentam a resistência na água e fortalecem a musculatura dos glúteos e das pernas.













Cobrinha ou macarrão: é um flutuador versátil. É um material com várias utilidades. É usado para exercícios abdominais, exercícios de braço, exercícios localizados para pernas e glúteo.
  


 

Acquajogger: colete feito de espuma flexível, ajustável à cintura.O “aquajogger”, também é conhecido como “deep running”, nada mais é do que a corrida na água. 

 No “aquajogger” usamos o próprio corpo como instrumento de trabalho, só que dentro da água. Com isso diminuímos o peso corporal e conseqüentemente o estresse e o trauma causado principalmente nas pernas por causa do impacto.








Aquafins: deve ser utilizado nos tornozelos ou nos punhos para trabalhar resistência. A força deve ser focada na musculatura em que se quer trabalhar. Tonifica os músculos mais rapidamente.



Bola:este acessório trabalha vários níveis de resistência; quando os exercícios são feitos na superfície da piscina; a força empregada é menor; se ela estiver submersa a dificuldade é bem maior ; trabalhando mais a musculatura. O enchimento delas deve ser de jeito que de para o aluno pegar na bola sem que ela escape ou escorregue da mao .  


 







Prancha: Ideal para trablho dos membros superiores aumentando a resistencia dos movimentos e permitindo uma variedade de exercícios localizados.



 

 

 

 

 

 

     Benefícios da hidroginástica:

  • Pode ser praticada por homens, mulheres, jovens e idosos; pessoas ocupadas com pouco tempo para praticar exercícios, atletas em treinamento, gestantes, pessoas que estão se recuperando de alguma lesão, magros, gordos, pessoas com alguma deficiência e aqueles que querem uma outra opção para os programas normais de exercícios.
  • É uma atividade divertida, onde há uma grande interação durante a aula com outras pessoas. Pessoas tímidas podem se favorecer deste tipo de interação, se soltar mais e até eliminar a inibição.
  • Melhora a capacidade aeróbica, a resistência cardiorespiratória, a resistência e a força muscular, a flexibilidade e o bem-estar geral.
  • Gasto calórico por volta de 400 kcal/hora.
  • Melhora os níveis de força e o desenvolvimento dos principais grupos musculares.
  • Aumenta a circulação sangüínea e a resistência do sistema cardiorespiratório.
  • Tonifica os músculos, torneando braços, pernas e glúteos.
  • Melhora a flexibilidade das articulações. 



     Ainda sobre os aspectos físicos e terapêuticos da hidroginástica:
  
hidroginástica proporciona aos seus praticantes os seguintes efeitos físicos e terapêuticos:

  • Fortalecimento de todo organismo.
  • Desenvolvimento da tonicidade muscular.
  • O trabalho de sobrecarga é natural, sua aplicação é muitopessoal.
  • A água oferece uma resistência relativa, cada um utiliza essaresistência de acordo com seus objetivos.
  • As articulações ficam livres de choques, existem impactosmínimos.
  • Aumenta a mobilidade articular.
  • Aumenta a resistência cardio-respiratória.
  • Facilita a coordenação motora.
  • Facilita o relaxamento da musculatura da coluna vertebral.
  • Diminui a tensão muscular, provocando um relativo relaxamento.
  • Auxilia a recuperação das lesões osteomuscular.




Aspectos Psicológicos 
  • Faz bem ao "ego" das pessoas, sentir-se ativas, confiantes,capazes de vencer dificuldades.
  • O bem estar físico e mental proporcionam uma vida saudável.
  • Proporciona a integração e a socialização.
  • Estimula a auto-confiança, passa a sentir-se segura dentro daágua.
  • Diminui a ansiedade, está sempre de bem com a vida.
  • O aprendizado de novas habilidades trazem satisfação pessoal.
  • Passa a conhecer melhor seu corpo, suas limitações.
  • Passa a ter uma aparência mais jovial, fica mais descontraída

     

    Riscos/cuidados da hidroginástica:

  • Como a hidroginástica é uma atividade praticada com a água no nível do ombro, o peso do corpo diminui 90%. Isso praticamente elimina os impactos musculares e articulares.
  • Quanto mais baixo o nível da água, maior será o impacto. 
  •  Desde que você tenha feito uma consulta médica anterior, não há nenhum tipo de problema.




 Fontes de pesquisa:

http://www.brasilescola.com/educacaofisica/hidroginastica.htm
http://www.corpoperfeito.com.br/ce/hidroginastica
http://www.aquabrasil.info/aq_jg.shtml
http://www.aquabrasil.info/hidro_esp.shtml
http://cyberdiet.terra.com.br/hidroginastica-exercitese-ate-dentro-da-agua-3-1-2-151.html
http://pt.scribd.com/doc/6990600/Manual-Basico-de-Hidroginastica

O Efeito Synthol (ADE)

  • Esteróides que deixam os bíceps grandes

O culto ao corpo perfeito é sem dúvida um dos maiores mitos cultuado pela sociedade contemporânea e o bacana é que tem gente disposta a acabar com a saúde para conquistar tal proeza sem fazer força alguma. 

O resultado é obtido com a aplicar uma espécie de óleo para ficar fortão.


  • Synthol (Pump N Pose)

O Synthol é composto basicamente de triglicérides de cadeia média, álcool benzóico e lidocaína. Novamente a adição de um anestésico (lidocaína) surge para minimizar a dor decorrente da injeção. O músculo é composto por um conjunto de fibras envoltas, em diversos níveis, por tecidos conjuntivos, não havendo praticamente nenhum espaço livre entre as estruturas. Assim, a introdução de uma grande quantidade de óleo causa a distensão e rompimento de diversos tecidos, vasos e nervos, daí a necessidade de se acrescentar lidocaína.

Conta-se que o Synthol foi criado por um alemão chamado Chris Clark, que desejava obter efeitos mais prolongados que os obtidos pela Esiclene. Para burlar os aspectos legais da venda de um produto tão ignóbil, seus vendedores o anunciam como óleo de pose, daí seu nome comercial de “Pump N Pose”.

No entanto é muito ingênuo acreditar que se paga 400 dólares em um frasco de 100ml de óleo de pose e mais ingênuo ainda acreditar que um óleo de pose teria lidocaína em sua fórmula.


Curiosidade: Para burlar os aspectos legais da venda de um produto tão ignóbil, seus vendedores o anunciam como óleo de pose, daí seu nome comercial de “Pump N Pose”

  • ADE

No Brasil, a alternativa para o uso de Synthol e outros óleos, veio através de um medicamento veterinário de custo relativamente baixo e de fácil acesso: o composto vitamínico ADE.

Cada 100 ml de ADE, normalmente é composta de 2.500.000 a 25.000.000 Ul vitamina A, 500.000 a 7.000.000 Ul de vitamina D e 1.650 a 7.000 Ul vitamina E. Oficialmente, este produto é recomendado para tratar carências de vitaminas e infecções em bovinos, eqüinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos (há claras recomendações para não se usar em cães e gatos).

Por conter vitaminas lipossolúveis, o veículo do ADE é oleoso e seu custo é relativamente baixo, dada a matéria prima e destinação do produto. Assim, algum “gênio”, teve a infeliz idéia de iniciar a injeção localizada desta substância e criar uma versão tupiniquim do Synthol, nos presenteando com uma das práticas mais ignorante do mundo do fitness.

Como se pode notar, o ADE não possui o analgésico encontrado nos produtos acima, o que deixa sua aplicação mais dolorosa e torna mais difícil que uma grande quantidade seja usada de uma só vez. No entanto, muitos usuários burlam esta limitação com aplicações pequenas e constantes da droga, obtendo, em longo prazo, as mesmas deformações e efeitos colaterais que se pode com outros óleos.

  • Como funcionam


O que estas substâncias poderiam fazer pelo desenvolvimento muscular? A resposta é clara: nada. Nenhum desses compostos tem a capacidade de promover o anabolismo, muito pelo contrário o efeito mais claro de seu uso é a morte dos tecidos adjacentes.

Quando se aplica uma dessas drogas, apenas uma pequena parte é absorvida de imediato, o restante permanece estagnado no local. A grande quantidade de óleo é reconhecida pelo organismo como um corpo estranho dentro do músculo e, como meio de proteção, uma camada de tecido conectivo é formada em volta do óleo para evitar que ele se espalhe e cause mais danos. Ou seja, ao aplicar um desses óleos, não se está aumentando a massa muscular e sim criando uma espécie de tumor.

A inflamação aliada à presença dos óleos, leva ao aumento do volume no local, que permanece por alguns anos, até que o corpo consiga removê-lo totalmente ou, pior, até que ele destrua os tecidos e tenha que ser removido cirurgicamente.

  • Efeitos colaterais

O organismo pode não ser capaz de controlar adequadamente os processos lesivos decorrentes da presença do óleo, gerando uma progressiva destruição tecidual que leva ao comprometimento de toda a região, que culmina com a remoção cirúrgica dos tecidos mortos e, em casos extremos, leva a amputações. Apesar de parecer distante para muitos usuários, nos Estados Unidos, onde esta moda se espalhou e ganhou proporções absurdas, as amputações já ocorrem, e há quem diga que são relativamente comuns.

Outro problema grave é o próprio ato de injetar os óleos, o que normalmente é feito pelo próprio usuário ou por outra pessoa despreparada, sem nenhum conhecimento de anatomia. Normalmente os locais onde se aplicam as drogas são altamente vascularizados, como bíceps e panturrilha, o que aumenta exponencialmente o risco de se atingir ramos do sistema circulatório durante a aplicação. Caso esta substância caia na circulação o risco de morte é real e iminente, podendo causar embolias, ataques cardíacos, infartos, derrames cerebrais ou outros problemas graves (um renomado fisiculturista profissional atingiu uma veia enquanto aplicava um desses produtos e quase foi a óbito por complicações cardiocirculatórias). Também são relativamente comuns os casos onde se atingem nervos, levando a paralisias irreversíveis. (para quem acha que isto é um alarde irreal, recomendo que veja uma foto onde se mostra a quantidade de nervos, veias e artérias dos locais onde se aplica o óleo).

  • Considerações finais

Por ser uma prática leiga, obscura e sem nenhum controle, será muito difícil obter dados oficiais dos problemas advindos do uso de óleos para crescimento localizado, mas já se ouve muitos relatos de efeitos colaterais sérios, como morte, embolia, infartos, amputações, paralisias e necroses.

Além dos males diretos, a facilidade em obter um aumento do volume de determinado músculo através de injeções localizadas está criando verdadeiras aberrações. O uso desses óleos está fazendo com que se perca o bom-senso, sendo comum vermos braços desproporcionais ao tórax, com uma aparência e consistência que denuncia claramente que aquilo não é músculo.

O treino correto e a alimentação disciplinada são meios valiosos não só de se obter benefícios estéticos, mas principalmente para se alcançar melhoras que atingem a saúde e outros aspectos qualitativos da vida. No entanto, as práticas saudáveis estão sendo substituídas por frascos de óleos. Usar artifícios que não trazem ganhos reais e, ainda prejudicam seriamente seu organismo é ignorância e não tem nada a ver com esporte, saúde ou com uma atitude racional e coerente.


Você gasta para ficar bombado, depois mais um pouco, para fazer uma cirurgia para remover os tecidos mortos e claro! É bom antecipar o caixão, porque a morte pode chegar bombando.


Fonte: http://comunidademib.blogspot.com.br/2011/06/o-efeito-synthol-ade.html

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A impotância da Leptina e da Grelina no controle da obesidade.




http://www.espaconutrivita.com.br/wpimagens/leptina.jpg
A leptina é uma importante proteína (hormônio), produzida nas células adiposas (células que armazenam gordura) e no estômago dos mamíferos, responsável pela regulação do apetite. Atuando no SNC, a leptina, avisa ao nosso organismo quando há excesso de gordura nas células. Com a ação da leptina o SNC através do hipotálamo atua na redução do apetite e no aumento do gasto calórico.



 
A grelina também atua no SNC e está envolvida na regulação do balanço energético só que em curto prazo.A grelina é um hormônio produzido pelo estômago, que quando está vazio, libera um aumento da secreção desse hormônio que age no cérebro, que por sua vez dispara a sensação de fome, por isso também é chamada de hormônio da fome. 






O que é mais complicado na regulação da grelina, é que não é só a quantidade de alimentos que ingerimos que vai dizer o quanto esse hormônio vai ser liberado pelo estômago, mas sim o tipo de alimento e a ordem em que são ingeridos.
Veja o video:


Já com a leptina, estudos revelaram que a aplicação do hormônio em indivíduos obesos resultou em uma significativa perda de peso, porém, alguns indivíduos apresentam resistência a leptina semelhante ao que ocorre em diabéticos que têm resistência a insulina.

A expectativa é que, com o avanço do conhecimento dessas recentes descobertas haja um melhor entendimento desse complexo mecanismo de regulação, aprimorado por milhares de anos pela evolução, se chegando a  tratamentos mais eficazes na luta contra a obesidade e suas complicações.



Fontes de consulta: 

ROMERO, Carla Eduarda Machado  e  ZANESCO, Angelina. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade. Rev. Nutr. [online]. 2006, vol.19, n.1, pp. 85-91. ISSN 1415-5273.  http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732006000100009.
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/obesidade/controle-do-apetite/   

http://cyberdiet.terra.com.br/grelina-o-hormonio-da-fome-5-1-4-97.html

http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=ndown-artcient-obesi&pub=284

http://www.ummetrossexual.com/2009/07/voce-sabe-o-que-e-leptina/