quarta-feira, 2 de maio de 2012

Exercícios físicos moderados ajudam a conter Mal de Alzheimer.


 Doença atinge 24 milhões de pessoas no planeta. Projeto da Unesp mostra que é possível melhorar a vida de pacientes com atividades regulares.


A Doença de Alzheimer
           A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa que acomete o cérebro, levando à perda progressiva da memória e de outras funções cognitivas, constituindo-se na forma mais comum de demência. A prevalência da doença aumenta a partir dos 65 anos de idade, tornando-se cada vez mais freqüente com o rápido aumento da população idosa, em todo o mundo.
           Os primeiros sintomas da Doença de Alzheimer são muito sutis e sua progressão é geralmente lenta. É comum os familiares observarem uma maior repetitividade das atitudes dos pacientes, como fazer a mesma pergunta ou repetir a mesma conversa diversas vezes. Alguns esquecem de dar recados telefônicos, de desligar o fogão e muitos têm dificuldade de lembrar onde colocaram as coisas. Em função disso, alguns pacientes pensam que os objetos que eles não conseguem encontrar foram roubados e passam a desconfiar dos outros. Com a evolução da doença, muitos pacientes esquecem palavras e nomes, passando a utilizar listas ou a ajuda de familiares para se lembrar das coisas. É frequente a desorganização de agendas, contas e medicamentos.
           Mais tarde, podem surgir distúrbios de comportamento, como agitação, irritabilidade, frustração, agressividade, ansiedade e alterações do sono, o que, freqüentemente, assusta os familiares levando a procurar ajuda médica. Nas fases mais avançadas da doença é comum o comprometimento das atividades motoras, inclusive podendo dificultar a locomoção.
           A idéia de que estas manifestações são uma conseqüência normal e inevitável do envelhecimento é um erro comum e disseminado. Muitas vezes, o diagnóstico e o tratamento são feitos tardiamente porque, a doença não é identificada precocemente pelos profissionais de saúde ou porque os familiares não dão a devida importância ao declínio de memória e de outros processos mentais nas fases iniciais do quadro. Assim, muitos idosos somente são identificados quando já estão em fase avançada ou quando o estresse das pessoas que cuidam deles já é elevado. Nestas circunstâncias, as opções de tratamento específico ou de diferentes intervenções são mais limitadas.
 
O PRO-CDA
          O Programa envolve profissionais das áreas de medicina, fisioterapia e educação física, proporcionando importantes benefícios aos pacientes com a Doença de Alzheimer, ao atenuar as manifestações motoras e comportamentais dos idosos, constituindo uma importante contribuição ao tratamento prescrito pelos médicos, além de contribuir para a redução do estresse dos familiares e cuidadores. As inscrições vão até o dia 30 desse mês.
         Este projeto é um dos primeiros desenvolvidos no Brasil e as pesquisas já realizadas indicam que a atividade física proporciona melhora dos distúrbios de comportamentos em geral: redução de ansiedade, depressão, alucinações, delírios, agitação, agressividade, irritabilidade, perambulação, apatia e distúrbios do sono. Além disso, a atividade física bem planejada e apropriada propicia proteção contra quedas e melhora da capacidade motora. Em relação aos cuidadores, que também realizam exercícios físicos no Programa, têm sido observados um alívio da sobrecarga e a redução dos níveis de estresse.
         Como parte do Programa, há uma avaliação inicial das funções mentais, como memória, raciocínio, capacidade de linguagem e de reconhecimento, entre outras, além de um avaliação da capacidade motora do paciente, desenvolvida pela Equipe responsável.




Fonte:

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/05/exercicios-fisicos-moderados-ajudam-conter-mal-de-alzheimer.html

http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/LAFE/tema_estudo_alzheimer.php




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